Nome Mais Alto



"Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai" (Filipenses 2.9-11 NVI). Os versos acima expressam o reconhecimento divino ao auto esvaziamento de Jesus, que se humilhou e foi obediente até a morte na cruz. Por isso, Deus o Pai “o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome”. O resultado desta exaltação concedida pelo Pai é definido nos versos 10 e 11. A narrativa começa com a eternidade passada (v.6), onde Cristo é descrito como “sendo na forma de Deus” (referência à sua pré-existência), então destaca sua encarnação e, finalmente, expõe sua exaltação como algo já obtido (v.9), pressupondo, desta maneira, sua ressurreição e ascensão. A conclusão desta narrativa aponta para o futuro escatológico onde todos os seres criados o terão como Senhor. Então, toda a criação lhe prestará obediência, "para que ao nome de Jesus," o Senhor, "se dobre todo joelho". Dobrar os joelhos é um ato comum quando se trata de prestar reverência. É frequentemente usado em oração como reconhecimento da autoridade de Deus; ou a alguém a quem se está oferecendo obediência. No texto de Isaías 45.22-24, Javé (do hebraico Yahweh, nome de Deus no Antigo Testamento), se declara como único Deus, o Salvador de Israel, diante de quem todo joelho se dobrará. Agora, em razão da ressurreição e ascensão de Cristo, Ele transferiu ao Filho o seu direito de receber obediência. Jesus é, portanto, o Senhor a quem todo joelho eventualmente se dobrará, seja “nos céus, na terra e debaixo da terra.” Toda criatura deverá, não apenas prostrar-se e oferecer a obediência que é devida ao nome de Cristo, mas também "toda língua" expressará respeito em forma de confissão. Quando no final toda criação contemplar o Jesus exaltado, todos irão, com base nisso, declarar que o Senhor não é outro senão o Jesus que foi crucificado e a quem os cristãos adoram. Mas esta confissão não será aquela da conversão, e sim, do reconhecimento de que "Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo” (Atos 2.36 NVI). Não obstante, todos nós temos hoje a oportunidade e privilégio de confessar Jesus como Senhor, reconhecendo e submetendo-nos à Sua divindade. A Bíblia diz: “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação” (Romanos 10.9-10). ____________________________________ João Crisóstemo



"Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai" (Filipenses 2.9-11 NVI). Os versos acima expressam o reconhecimento divino ao auto esvaziamento de Jesus, que se humilhou e foi obediente até a morte na cruz. Por isso, Deus o Pai “o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome”. O resultado desta exaltação concedida pelo Pai é definido nos versos 10 e 11. A narrativa começa com a eternidade passada (v.6), onde Cristo é descrito como “sendo na forma de Deus” (referência à sua pré-existência), então destaca sua encarnação e, finalmente, expõe sua exaltação como algo já obtido (v.9), pressupondo, desta maneira, sua ressurreição e ascensão. A conclusão desta narrativa aponta para o futuro escatológico onde todos os seres criados o terão como Senhor. Então, toda a criação lhe prestará obediência, "para que ao nome de Jesus," o Senhor, "se dobre todo joelho". Dobrar os joelhos é um ato comum quando se trata de prestar reverência. É frequentemente usado em oração como reconhecimento da autoridade de Deus; ou a alguém a quem se está oferecendo obediência. No texto de Isaías 45.22-24, Javé (do hebraico Yahweh, nome de Deus no Antigo Testamento), se declara como único Deus, o Salvador de Israel, diante de quem todo joelho se dobrará. Agora, em razão da ressurreição e ascensão de Cristo, Ele transferiu ao Filho o seu direito de receber obediência. Jesus é, portanto, o Senhor a quem todo joelho eventualmente se dobrará, seja “nos céus, na terra e debaixo da terra.” Toda criatura deverá, não apenas prostrar-se e oferecer a obediência que é devida ao nome de Cristo, mas também "toda língua" expressará respeito em forma de confissão. Quando no final toda criação contemplar o Jesus exaltado, todos irão, com base nisso, declarar que o Senhor não é outro senão o Jesus que foi crucificado e a quem os cristãos adoram. Mas esta confissão não será aquela da conversão, e sim, do reconhecimento de que "Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo” (Atos 2.36 NVI). Não obstante, todos nós temos hoje a oportunidade e privilégio de confessar Jesus como Senhor, reconhecendo e submetendo-nos à Sua divindade. A Bíblia diz: “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação” (Romanos 10.9-10). ____________________________________ João Crisóstemo