Justiça Reproduzida



“Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tiago 1.19-20) NVI. Nós cristãos precisamos obedecer às demandas morais do evangelho e expressar um espírito receptivo no trato com outras pessoas. A exortação inicial neste texto diz: “Sejam prontos para ouvir”. Este ouvir se refere ao ensino da Palavra de Deus, conforme lemos em 1.22: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos". Além desta prontidão para ouvir, os cristãos também devem ser “tardios para falar". Uma referência à língua impetuosa e aos perigos de se falar demais, como no caso de difamação ou calúnia (4.11). A terceira advertência diz: “tardios para irar-se”. Aquilo que ordinariamente conhecemos como a raiva, ódio ou fúria contra quem quer que seja. O oposto disso é o bom temperamento e o autocontrole. Em seguida notamos a razão pela qual devemos deixar a ira de lado, ou seja, “a ira do homem não produz a justiça de Deus”. É muito provável que a “justiça de Deus” aqui mencionada não seja uma referência à justiça que é parte do caráter de Deus, mas a um estilo de vida ou conduta requerida pela fé cristã e pela obediência a Ele, conforme notamos na sequência do texto, que diz: “Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu, mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer. Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum! A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo” (1.25-27). Portanto, esta justiça descreve a vida cristã sob o escrutínio e padrão de Deus; refere-se a este modo de viver, em pensamento e ação, que Ele requer de cada um de nós. Nesse sentido, é óbvio que a negligência em praticar a Palavra, o falar demais e a animosidade em relação ao próximo não reproduzem este estilo de vida. ____________________________________ João Crisóstemo



“Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tiago 1.19-20) NVI. Nós cristãos precisamos obedecer às demandas morais do evangelho e expressar um espírito receptivo no trato com outras pessoas. A exortação inicial neste texto diz: “Sejam prontos para ouvir”. Este ouvir se refere ao ensino da Palavra de Deus, conforme lemos em 1.22: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos". Além desta prontidão para ouvir, os cristãos também devem ser “tardios para falar". Uma referência à língua impetuosa e aos perigos de se falar demais, como no caso de difamação ou calúnia (4.11). A terceira advertência diz: “tardios para irar-se”. Aquilo que ordinariamente conhecemos como a raiva, ódio ou fúria contra quem quer que seja. O oposto disso é o bom temperamento e o autocontrole. Em seguida notamos a razão pela qual devemos deixar a ira de lado, ou seja, “a ira do homem não produz a justiça de Deus”. É muito provável que a “justiça de Deus” aqui mencionada não seja uma referência à justiça que é parte do caráter de Deus, mas a um estilo de vida ou conduta requerida pela fé cristã e pela obediência a Ele, conforme notamos na sequência do texto, que diz: “Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu, mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer. Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum! A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo” (1.25-27). Portanto, esta justiça descreve a vida cristã sob o escrutínio e padrão de Deus; refere-se a este modo de viver, em pensamento e ação, que Ele requer de cada um de nós. Nesse sentido, é óbvio que a negligência em praticar a Palavra, o falar demais e a animosidade em relação ao próximo não reproduzem este estilo de vida. ____________________________________ João Crisóstemo